Embora a dor seja um sintoma presente há muito tempo, a especialidade médica de controle da dor ainda é recente. Anteriormente, a dor era considerada apenas como sintoma de doenças.
Hoje em dia, com a complexidade que a nossa vida passou a ter, esta condição já é vista como um problema em si, que requer conhecimento especializado para sua avaliação e tratamento.
Também conhecida como Medicina Intervencionista da Dor, os principais objetivos desta área médica são reduzir e controlar a dor, ajudando o paciente a maximizar a sua funcionalidade, ou seja, sua produtividade e qualidade de vida, aspectos que ficam prejudicados nos casos de dor crônica.
O médico da dor, por meio de sua experiência clínica e conhecimento especializado, pode determinar quais são os melhores recursos para garantir um tratamento que atenda as principais necessidades e possibilidades em cada caso.
A Medicina Intervencionista da Dor é uma área da medicina que está relacionada ao uso de técnicas minimamente invasivas para o tratamento da dor crônica, que afeta, em média, 30-40% da população mundial.
No Brasil, ela é representada pela Sociedade Brasileira dos Médicos Intervencionistas da Dor, a SOBRAMID, e também pela sua entidade máxima, que é o Instituto Mundial de Dor, na sigla em inglês WIP (World Institute of Pain).
O tratamento intervencionista da dor é uma atividade médica com objetivos específicos:
- o alívio imediato da dor;
- o diagnóstico local exato;
- a realização de testes guiados por imagem;
- tratamento especializado dos distúrbios que provocam a dor.
Mundialmente, a prática intervencionista é crescente, diminui o uso de medicamentos, evitando os efeitos adversos dessas medicações, diminui os custos e problemas de saúde relacionados ao uso crônico de medicamentos orais.
O atendimento ao paciente deve ser global, utilizando os mais avançados procedimentos minimamente invasivos para o alívio do seu quadro. As técnicas intervencionistas diagnósticas e terapêuticas têm se desenvolvido bastante, e associadas ao tratamento multimodal fazem parte do tratamento global de dor crônica e dor aguda.
Para os procedimentos, a pessoa geralmente recebe uma sedação. Anestesia geral com intubação, raramente é necessária, e normalmente o paciente recebe alta no mesmo dia. O médico SEMPRE utiliza algum método de imagem para guiar o procedimento (seja por ultrassom ou radioscopia, um aparelho de raio-x que permite imagens em tempo real) para mostrar com a máxima precisão o local em que a agulha ou qualquer outro dispositivo deve estar.
Existem inúmeros tratamentos para vários tipos de dores crônicas, são os populares bloqueios. Temos uma equipe à disposição para auxiliar na sua recuperação.
- Bursites
- Tendinites (tendinopatias)
- Síndrome do impacto do ombro
- Lesão dos tendões do manguito rotador
- Tendinite calcária
- Capsulite adesiva (Ombro Congelado)
- Artrose do ombro
- Lesão labral
- Luxação do ombro
- Luxação do cotovelo
- Luxação acromioclavicular (LAC)
- Fratura do úmero, fratura da clavícula, fratura do cotovelo
- Epicondilite lateral (cotovelo do tenista)
- Epicondilite medial (cotovelo do golfista)
- Osteoartrose do ombro, joelho e quadril
- Osteoartrose da coluna
- Dor articular crônica
São inúmeras as cirurgias feitas pelo especialista de ombro, mas de uma forma simples, podemos dividi-las em cirurgias abertas ou convencionais, e as cirurgias artroscópicas ou minimamente invasivas.
- nas cirurgias abertas, é feito um corte na pele do paciente que varia de acordo com o local a ser operado e o que será feito. O corte é maior do que nas cirurgias artroscópicas.
- nas cirurgias artroscópicas ou minimamente invasivas, a cirurgia é feita através de pequenos cortes na pele do paciente de cerca de 0,5-1cm cada um por onde são introduzidos uma câmera e instrumentais para a manipulação das estruturas internas. Nesse tipo de cirurgia a visualização da articulação é feita pela câmera e, portanto, o sangramento desse tipo de cirurgia é mínimo assim como o risco de infecção.
O tratamento vai depender de cada patologia.
São também inúmeros procedimentos e técnicas disponíveis no arsenal terapêutico da Medicina Intervencionista da Dor. Os mais conhecidos são os Bloqueios anestésicos onde se injeta uma substância analgésica e anti-inflamatória diretamente no local afetado, e a Rizotomia, que consiste em uma pequena lesão térmica no nervo responsável pelo estímulo doloroso, interrompendo o ciclo da dor. São procedimentos considerados minimamente invasivos e não há corte.